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Hoje o post é dedicado às mulheres, que são a maioria do
eleitorado de Cuiabá, visto que, segundo dados do Tribunal Regional Eleitoral (TSE), representam 57% dos
votos.
O voto feminino no Brasil é resultante de um longo processo
de luta pela participação das mulheres na política.
Há 80 anos, as mulheres brasileiras conquistaram o direito
ao voto, com algumas restrições: mulheres casadas deviam pedir autorização ao
marido para votar e as viúvas ou
solteiras só votariam se tivessem renda própria.
Em 1934, na Era Vargas, foram eliminadas as restrições do Código Eleitoral,
mas a obrigatoriedade do voto continuava sendo estipulada somente para os homens. E em
1946, finalmente, foram banidas de vez todas as restrições ao voto feminino.
Antes que o direito ao voto das mulheres fosse reconhecido (em
1932), o Rio Grande do Norte saiu à
frente, em 1927. A primeira mulher a fazer o alistamento eleitoral foi a professora
Celina Guimarães, que conseguiu a conquista regional na luta feminina,
realizando o chamado “voto de saias”.
Depois que as mulheres conquistaram o direito ao voto, cargos políticos começaram a ser ocupados pelas mesmas. Em 1933, a médica paulista Carlota Pereira de Queiroz foi a primeira mulher a ser eleita deputada federal.
Depois que as mulheres conquistaram o direito ao voto, cargos políticos começaram a ser ocupados pelas mesmas. Em 1933, a médica paulista Carlota Pereira de Queiroz foi a primeira mulher a ser eleita deputada federal.
O primeiro cargo feminino no senado foi ocupado por Eunice
Michilles, em 1979. Ela era suplente, vindo a ocupar a vaga em definitivo logo
após a morte do titular João Bosco.
E, finalmente, em 1982, Maria Esther Figueiredo Ferraz
assumiu o Ministério da Educação, sendo a primeira mulher brasileira a ocupar
um ministério.
Em 1990, Roseana Sarney
foi eleita a primeira governadora do estado do Maranhão.
E agora, nas eleições
majoritárias de 2010 ocorreu no Brasil o que representa o maior êxito da
participação política feminina: a eleição em 2010 de Dilma Roussef, do Partido
dos Trabalhadores, à presidência da República!
Sendo as mulheres o maior contingente eleitoral no Brasil contemporâneo, cabe a cada eleitora a responsabilidade de tomar a decisão
acertada no momento de escolher os seus representantes, legitimando-os por meio do voto, para que promovam em seus mandatos a viabilização de políticas públicas direcionadas às questões de igualdade de direitos entre os gêneros.
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