sábado, julho 28, 2012

Mulheres e política: uma combinação perfeita!


Imagem: Google


Hoje o post  é dedicado às mulheres, que são a maioria do eleitorado de Cuiabá, visto que, segundo dados do Tribunal Regional Eleitoral (TSE), representam 57% dos votos.

O voto feminino no Brasil é resultante de um longo processo de luta pela participação das mulheres na política.
Há 80 anos, as mulheres brasileiras conquistaram o direito ao voto, com algumas restrições:  mulheres casadas deviam pedir autorização ao marido para votar  e as viúvas ou solteiras só votariam se tivessem renda própria.
Em 1934, na Era Vargas,  foram eliminadas as restrições do Código Eleitoral, mas a obrigatoriedade do voto continuava  sendo estipulada somente para os homens. E em 1946, finalmente, foram banidas  de vez  todas as restrições ao voto feminino.
Antes que o direito ao voto das mulheres fosse reconhecido (em 1932), o Rio Grande do Norte saiu  à frente, em 1927. A primeira mulher a fazer o alistamento eleitoral foi a professora Celina Guimarães, que conseguiu a conquista regional na luta feminina, realizando o chamado  “voto de saias”.

Depois que as mulheres conquistaram o direito ao voto, cargos políticos começaram a ser ocupados pelas mesmas. Em 1933, a médica paulista Carlota Pereira de Queiroz foi a primeira mulher a ser eleita deputada federal.
O primeiro cargo feminino no senado foi ocupado por Eunice Michilles, em 1979. Ela era suplente, vindo a ocupar a vaga em definitivo logo após a morte do titular João Bosco.
E, finalmente, em 1982, Maria Esther Figueiredo Ferraz assumiu o Ministério da Educação, sendo a primeira mulher brasileira a ocupar um ministério.
Em 1990, Roseana Sarney  foi eleita a primeira governadora do estado do Maranhão.
E agora,  nas eleições majoritárias de 2010 ocorreu no Brasil o que representa o maior êxito da participação política feminina: a eleição em 2010 de Dilma Roussef, do Partido dos Trabalhadores,  à presidência da República!
Sendo as mulheres o maior contingente eleitoral no Brasil contemporâneo, cabe a cada eleitora a responsabilidade de tomar a decisão acertada no momento de escolher os seus representantes, legitimando-os por meio do voto, para que promovam em seus mandatos a viabilização de políticas públicas direcionadas às questões de igualdade de direitos entre os gêneros.

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